....nada era o que parecia. nos meus monólogos trabalho, quase solitário, objetos humanos aferíveis desmontáveis, móbiles. mediveis, calculáveis, quantias que capto eu. acaso recolho pesos e medidas de sentimentos, volumes encaixados em sensações. desseco ilusões, apavoro nuances. veja, pra que me entenda melhor, os homens, antes de criaturas prontáveis, são esquemáticos. é preciso traduzi-los para eles mesmos. embora desfoquem suas existencias, cabe a mim, por hobby, atirar-lhes em sí mesmos.
posso chamar isso de despoesia, porque só se desmonta bem o pronto, e está na hora, o novelho deve se desenrolar...está ficando frio...
,,,mas Deus gosta de ser assim também, na forma de Eu!