N a v e g a i a - Lizaldo Vieira
Mãe terra
Lua mara...
Aqui estão seus súditos
Tripulantes
Humildes navegantes
Pedindo indulto
Perdão
Clemência
Pelos quem falseia a vida
Desprezando
Nichos
Contaminando
Rios
Com esgotos
Chorume
Lixões
Ssagrado o solo
Por todos os lados
Banalizndom a morte
Jorrando má sorte
Nas nascentes
Nas águas dos mares
Córregos
Fedem aos borbotões
São veias entupidas
Por dejetos e entulhos Inservíveis
Teus silos
Teus olhos
Tua mata ciliar
Estão definhando
As poucas matas e florestas
Torram
Viram pó
Curupiras
Curumins
Caiporas
Deram no pé
Á procura de outro paraíso
Nave gaia
Não saia na raia
Reaja ao jogo do bandido
Não se dê por vencida
Não entregue seu legado
Portador de vidas
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...