Eish, trovão porque apareceste neste mundo?
Mostrando a raiva de nuvens que não a tem,
Os céus não conseguem conter a tua força
Tens que vir estragar o que está já feito, não?
Tenho medo daqueles pobres e humildes
Inocentes que contigo apanham sem querer
A força da natureza é totalmente imprevisível
Deixando os ricos muito por onde se perder
Penso na trovoada penso na fome que terão
Aqueles de quem a rua dependem pois
Estão ao frio revoltados contra o mundo e não
Se conseguem salvar de forma fácil e aceitável
Oh Chuva, já chega que Portugal seja inundado
Que tenha medo do homem roubado e atacado
Que a água fuja de nós por sermos cruéis para ti
Que alguns tenham medo de água e não vivem s/ti
Chega, ouviste! Trovoada é o choque de nuvens inocente
Que deixa que na Terra caia seu rasto impotente
O homem não tem poder de parar com tal tortura feita
A tecnologia apesar de avançada em tudo não é perfeita
Flávio Miguel Pereira, poeta
Admito, não se enquadra bem no género de ode apesar de alguma tentativa minha.
Mas bem, apreciem