Os sinos a badalar,
Fortes, ecoam além
Na igreja a missa está a terminar
Todos dizem amém.
O sol brilha um azul escuro
E teus raios estão frios
Os assassinos têm o espírito puro
E o dia é, eterno, sombrio.
Insanidade, normalidade dos dias
Amor, não traz mais alegria
Estranho – não é mais –
Os navios não ancoram em um cais.
Em um olhar de um garoto, perdeu-se
A inocência. És ladrão que não agüenta
Roubar, mas o faz. Morreu-se
A dignidade, com sabor amargo de menta.
Diga adeus à naturalidade, ao conhecido...
Diferente é o que é agora,
Então vá, sem lágrimas, embora.
Não podes compreender este mundo perdido.
Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....