Poemas : 

Folha seca

 
Folhas secas - Lizaldo Vieira

Não só de folha murcha
Seca
Variedade de pigmentação
É feita uma primavera
É preciso
O canto rouco
Na estrada
No ´chão da mata
A chuvinha escasseando
Caindo no telhado
A bicharada animada em arribada
Na linha do equador
A mata Borbotando em flores
Natureza só festa
No rio só chuá
Na mata
Na praça
Em algazarra campeando
Emfim
Anima o namora da bicharada
Esquentq o balé das folhas
Pra lá e pra cá
É primavera
Das tantas folhas
Dos tantos odores
Doa tontos amores
Parece um tempo desatento
Rilex
No cio
Rebentos e mais rebentos
Bichos soltos
Abelhas de flores
Pássaros nos ninhos
Manhas ensolaradas
Noites compridas
Enluaradas
Enamoradas
Perfumadas
Sons
Sabores
E cores
Renovando as manhãs de setembro
Tao liricas
Tão bonitas
Opulentas
Orgulhosas
Renovada nas vestes
Com traje a rigor
Perfume do ano
Orquestra e sinfonias
com novas partituras
Ignora o velo som da mata
É a mãa natureza eivada de capraichos
Vaidosa
Mandando ver com a velha estação
Cheia de vontades
Metida a desenhista das belas artes
No fundo
No fundo
De tão vaidosa
Realmente se acha..
Que seja assim
Que dure uma eternidade


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

Folhas secas - Lizaldo Vieira

Não só de folha murcha
Seca
Variedade de pigmentação
É feita uma primavera
É preciso
O canto rouco
Na estrada
No ´chão da mata
A chuvinha escasseando
Caindo no telhado
A bicharada animada em arribada
Na linha do equador
A mata Borbotando em flores
Natureza só festa
No rio só chuá
Na mata
Na praça
Em algazarra campeando
Emfim
Anima o namora da bicharada
Esquentq o balé das folhas
Pra lá e pra cá
É primavera
Das tantas folhas
Dos tantos odores
Doa tontos amores
Parece um tempo desatento
Rilex
No cio
Rebentos e mais rebentos
Bichos soltos
Abelhas de flores
Pássaros nos ninhos
Manhas ensolaradas
Noites compridas
Enluaradas
Enamoradas
Perfumadas
Sons
Sabores
E cores
Renovando as manhãs de setembro
Tao liricas
Tão bonitas
Opulentas
Orgulhosas
Renovada nas vestes
Com traje a rigor
Perfume do ano
Orquestra e sinfonias
com novas partituras
Ignora o velo som da mata
É a mãa natureza eivada de capraichos
Vaidosa
Mandando ver com a velha estação
Cheia de vontades
Metida a desenhista das belas artes
No fundo
No fundo
De tão vaidosa
Realmente se acha..
Que seja assim
Que dure uma eternidade
 
Autor
Lizaaldo
 
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