Hoje... Somente hoje, viestes me beijar!
E por meses fiquei à espera de teus carinhos...
E de repente, chegas até a me abraçar,
Deixando-me os cabelos em desalinhos!
A desconfiança perdura em mim, agora!
De teres antes saciados os teus desejos...
E tua veemente aproximação é o que vigora,
Como bonificação, aproveitando ensejo!
Nada te dei apenas meu aparente amor!
Nada posso reclamar de teu ardor...
E possesso, aceito a tua oferta luxuriante!
Omitamos o passado, a cama nos espera,
A desconfiança foi-se... Aqui se encerra,
E o meu corpo ávido por ti está agonizante!