Passar a tarde inteira a escrever-te, aqui, o que havia de ser a vida. quando acabar a manhã, logo vejo se cá fico ou se te conto só depois o que de lá se vê. Queres que te conte como te conheci? Queres que te mostre a flor que imprimi por dentro, sem cor, sem pressa, minuto a minuto, esta manhã?
Se eu te disser só que te amo, achas que a história é curta?
Como se fosse outra, lembrei-me de te visitar. Cresceu a rua, doeu-me cada passo até este aqui onde ficaste.
Preferia que não estivesses; gostava mais de te saber vivo.
Dei uma festa cá dentro, ninguém veio. Só tu que já cá estavas.