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Dor crónica

 
Taciturnas nevralgias
Irrompem desenfreadamente
Como sanguinolentas barreiras
Desconexas e alienadas.
E essa tortura, dor crónica,
Agrilhoa todas as vontades,
Os suspiros e gritos
Nos ventos e nas águas.
O fogo afoga-se nessas penumbras,
Mórbidas e devoradoras,
Sanguessugas venenosas
Que paralisam e estancam
A fonte da liberdade.
A mente, assim, sucumbe lentamente.
O eu perde-se.
Inânime, ganha-se a mediocridade.

 
Autor
Angela
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Enviado por Tópico
Ruben
Publicado: 14/09/2007 10:25  Atualizado: 14/09/2007 10:25
Super Participativo
Usuário desde: 12/02/2007
Localidade: Barreiro
Mensagens: 176
 Re: Dor crónica
Belo traço poetico, gosto especialmente do final, muito bom. Bjs!

Enviado por Tópico
Manela
Publicado: 14/09/2007 10:39  Atualizado: 14/09/2007 10:39
Muito Participativo
Usuário desde: 07/09/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 78
 Re: Dor crónica
Mas que bela veia poética, continue que vai longe


Bjs

Palavras

Enviado por Tópico
Raul Cordeiro
Publicado: 14/09/2007 11:01  Atualizado: 14/09/2007 11:01
Membro de honra
Usuário desde: 23/07/2007
Localidade:
Mensagens: 598
 Re: Dor crónica
Não podemos mesmo prender as vontades.

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=17538

Bjs

Raul Cordeiro

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/09/2007 12:22  Atualizado: 14/09/2007 12:22
 Re: Dor crónica
Poema muito forte, e muito bem escrito e sentido...
É mesmo isso Angela vivemos na mediocridade.
Beijinho
conceiçãoB