Poemas : 

Almas no Tejo

 
Tags:  amor    saudade    amizade    alma    potugal  
 
Quero estar além do Tejo
Mas me desdobra a alma
e varre-me com a força
dessa mesma correnteza
e lá me vejo.

Eis que meus dias plácidos
são raros cá, donde me fendo
me reparto e volto aos campos
verdejantes d'outros tempos

A boemia que habita em mim
Traz-me saudade e como fado
Arde em mim a nostalgia.

Vagueia sempre esta alma
Minha desvairada companheira
nestes arrebóis, qual galhardete
a tremular naqueles ventos

Vai até Aveiro e à Coimbra
Em romaria, como se lá fosse
Sua morada e noutras almas
Acha alegres companhias.

Cristhina Rangel.



Cristhina Rangel

 
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Cristhina Rangel
 
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