Meu riacho vivo – Lizaldo Vieira
Meu rio camarada
Viva intensamente
Ao longo da estrada
Por águas turvas
Serenas
Morenas
Cristalinas
Doce
Salobra
Potável
Boa de beber
De banhar
De viver
Que alimente vidas
De homens
Bosques
E animais
Que forme cachoreira
Esteja caudaloso
Esteja viajante
Por terras brasilieras
Errantes
Nos sertões
E alem mar
Desenhe penhascos
Poços
Açudes
Aguadas
Riachos
Serpenteia por léguas tiranas
E se derrame
Rião abaixo
E se derrame no chuá
Nessas terras ignaras
Leve vida
Onde quase banida
Irriga com teu sangue
A Selva desanimada
Ignora solos
Faz tua festa
Acalmo o sol
Desmantela o sal
Investe no inverno
Alimente primavera
E se anime
Em puro chamego
De terra ao cio
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...
Meu riacho vivo – Lizaldo Vieira
Meu rio camarada
Viva intensamente
Ao longo da estrada
Por águas turvas
Serenas
Morenas
Cristalinas
Doce
Salobra
Potável
Boa de beber
De banhar
De viver
Que alimente vidas
De homens
Bosques
E animais
Que forme cachoreira
Esteja caudaloso
Esteja viajante
Por terras brasilieras
Errantes
Nos sertões
E alem mar
Desenhe penhascos
Poços
Açudes
Aguadas
Riachos
Serpenteia por léguas tiranas
E se derrame
Rião abaixo
E se derrame no chuá
Nessas terras ignaras
Leve vida
Onde quase banida
Irriga com teu sangue
A Selva desanimada
Ignora solos
Faz tua festa
Acalmo o sol
Desmantela o sal
Investe no inverno
Alimente primavera
E se anime
Em puro chamego
De terra ao cio