Sinto, no ar, o teu exaurido perfume,
Trepidado pelo renascer do vento...
Das rosas, figurante e eterno ciúme,
Por não exalarem tal incenso!
Teus cabelos louros copiosos e rebeldes,
Formam cachos variados!
Por isso ninguém te esquece,
No teu voltear diário!
O teu amplo jardim é também meu ninho!
Onde na solidão te espezinho,
Por estares sempre ausente!
Vou colocá-lo na árvore mais alta!
Retendo a tua estada,
Vendo-te (presa) ao meu lado sempre presente!