As nuvens caminham vagarosamente...
E meus olhos tensos a tudo observam,
Emocionado baixo a cabeça lentamente,
Antes que os mesmos olhos se entristeçam!
Depois das incessantes chuvas diárias,
As fulgurações das luzes ficaram amortecidas...
E minhas inspirações sem fulgência incendiária,
Viram apenas brasas vermelhas aquecidas!
É quando vem o desejo de te poetizar,
Ante teus cabelos louros que inebriam meu olhar,
Deixando-me azucrinado!
E tuas notícias (omissas) ficaram ausentes!...
E eu o poeta do amor, inexperiente,
Sinto-me distante tal um repatriado!