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É tarde...

 
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É tarde e leio nas veredas e nos campos
Desbotados arremates de cetim
Neste lírico folhetim leio, destarte
A melhor parte deste ensaio está no fim

Desde infante em cortejos e atrelados
Amores andejos de tropear sem fim,
Acenam-me enganos, conquistas e lendas;
Turba insana a despetalar-me o jardim

Aos quatro cantos bruxuleiam tremulantes
Vitórias, cinzas mortas, rês de mim
Desvanecidas pegadas, frias, errantes
Débeis chispas absconsas de festim.

Ora, o vento agita as labaredas e acelera,
Dos desapegos e das lutas a liga forte,
Que por norte o valor nomina e gera
D’Amor, que vence a dor e vence a morte
.

 
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Manito
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 10/02/2011 18:17  Atualizado: 10/02/2011 18:17
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 Re: É tarde...
Um grande poema. Parabens!

abraços