Não precisas reconhecer as dores,
enfileirar os sofrimentos,
desencontrar do corpo, suores, humores.
Não precisas correr tanto para morreres
no teu paraíso de desencantos
pela besteira coerente
de gostares de não saber viver.
Amor, viva como der
viva até com essa maldita dor incolor.
Mas vive sem dar satisfações
às tuas próprias crises...
B.H. - 25.12.2010
Augusto Alfeu Colares