Bebo uma taça de vinho
Para cicatrizar feridas no coração,
O sangue corre na avenida da inspiração
E é bombeado imune de efeitos daninhos.
A capitosa bebida desperta-me um mundo de flores
Num jardim suspenso dentro do meu eu,
Uma seiva descreve uma lenda que renasceu
Do tiranismo inconfessável dos meus amores.
Na correnteza um rubro desfile serpenteia
As margens onde há botões de rosa,
No aroma etílico meu eu enfeitiçado goza
De sensações sedutoras impregnadas na areia.
Com uma dose tinta desatei algemas do passado
E pude desenhar esperanças em meus alfarrábios!
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