Sonetos : 

Folhas Secas

 
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Começo de vida a dois – estação verão
No teu cheiro incontidos desejos
Dizia: amor é isso, dias iguais virão
Deleitei-me com o sabor dos teus beijos

Tua boca, outrora doce, hoje insípida
Cisterna d’águas bravas, vindas e idas
Levou-me às margens da vida – despida
Qual árvore outonal folhas perdidas

Folhas secas ao vento – rumo incerto
Do amor perdemos o viço – decerto!
Palavras duras, iguais ações, mutilações!

A felicidade à porta – desprezaste!
No trajeto de nossas vidas – desastre!
Nem tudo está perdido: resta uma muda.


EstherRogessi.Soneto: Folhas Secas.05/02/11
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Quando descobri o que sou para Deus a opinião da oposição, a meu respeito perdeu o efeito; quando me conscientizei do que Deus é para mim dispensei intermediários.

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Esther
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