Após a morte
Quando morrer não importa que corte
Qualquer parte que ainda estiver boa
Para se implantar em qualquer pessoa
Que para viver necessite desta sorte
O que ficar em mim não dará porte
Pode se enterrar perto duma lagoa
E quanto antes a bicharada toda roa
Pois o corpo se apodrece após morte
Acho que será maior o meu dilema
Se meu nome não constar num poema
Que eu escrevi durante a minha vida
Pois o que é matéria não se aproveita
Somente a lembrança não será desfeita
Porque toda a matéria será destruída.
jmd/Maringá, 03.02.11
verde
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