Quando minha cabeça bater o osso
Pela pele se abrirá a cinza
O derramamento de mim
Pelo deserto ponte agudo
Me deixa o pesamento no vago
De uma dor insuportável, que se começará
Onde a dor desnumbra a agonia
De errante ser me desfinha no tecido celular
Apanho das poucas centenas, das infinitas dezenas
em Suspiros em Pálidez
Nas idéias de uma vez estarem a derramar-te
O musgoso sangue cristalizado
Dos prazeres dolorosos e desmiolados
Sombra da dor que desencanta
Desmedida em pancada violenta
Que repousa fora dos sentidos
Aborrecê a matéria do meu crânio
Que adormece simples caido ao chão