Depois de muito pensar
o que a pensar,
pensando, fui achando,
cheguei à dita conclusão,
que, para tudo,
há sempre uma Razão.
Levei algum tempo no ar,
a me doutrinar,
o que a doutrina nos ensina,
e a douta razão,
é que todos têm direito,
a escrever sua própria emoção.
Por isso todos somos poetas,
espoletas,
flores e multicores,
que nos dias de tristeza,
fazem com que versemos,
aquela incómoda incerteza.
Para que os dias, passando,
não nos vão tirando,
a decência que é essência,
em cada poema dito,
lido e relido,
porque na folha fica escrito.
Assim viva todos os verves,
se há equidade serves,
a pensar sabes chamar,
escreve com imaginação,
o que outros vão ler,
e se queres usa o coração.
Jorge Humberto
03/02/11