Já não mais caberia qualquer passo
A quem se fez atroz e mesmo alheio
Ao sonho que carrego em devaneio
E nisto tão somente o nada eu traço,
Depois de prosseguir e estando lasso,
A luta se presume enquanto veio
Trazendo nos seus braços tal anseio,
Deixando o dia a dia mais escasso,
Enquanto a plenitude se faria
Vencendo o quanto possa em alegria
E o vento me tocando mansamente,
Falando deste amor que tantas vezes
Teimei em percorrer, mas sei que há meses
O quanto que me dizes se desmente...