Palpita o coração
Com furor, mas quase sem vida
Quase morto
Bombeia-se o sangue pelo corpo
Mas ele já não me aquece
Entretanto a pele embranquece
Os cabelos, brancos ficam
A pele torna-se fria a qualquer toque
Gelada e mórbida
O sorriso lançado
Me faz viver
Mas morro novamente
Morro com mais força
Mas ressuscito
Doido coração
Palpita
A tua passagem
Palpita
Para morrer de novo
Mas tenho que te enterrar
Colocar se preciso
Milhares de pedras sobre o assunto
O meu coração pode parar
De palpitar
Pois não te amo!!
Não te amo!!!!
Pedro Carregal