Ruiva
Uma linda dama ruiva e descasada
De olhares longos quase perdidos
Vestida de uma seda rosa rendada
E com sapatos de saltos compridos
Um amigo meu lhe deu uma olhada
Já que estva ali descomprometido
E ficou esperando que sua cantada
Tivesse o efeito então pretendido
Mas ela não querendo com ele nada
Chegou mais perto e lhe deu risada
Como se aí estivesse um palhaço
Desconversando de um modo astuto
Dizendo ser viúva, estando de luto
E não iria aceitar o seu abraço.
jmd/Maringá, 01.02.11
verde
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