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Eu e o Soneto

 
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Em data tida incerta, doce sina,
Vespertina rajada atinge densa,
Ramagem ressequida e já propensa
Sujeitar–se ao ancinho da capina

No horizonte que encanta e predomina,
Enterrando a apatia e a indiferença,
Descortina inesperada renascença,
Em canteiro que a rima ajardina

Um flerte insinuante então percebo,
De um ser pleno de luz e de harmonia...
Seduzido, quedei-me em sintonia

Rejeitar esse flerte não concebo,
Já amante da cadencia que extasia,
Dera ater-me ao Soneto noite e dia.

 
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Manito
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Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 01/02/2011 18:14  Atualizado: 01/02/2011 18:14
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 Re: Eu e o Soneto
Gostei deste soneto, Manito. Soou-me na leitura com uma estrutura natural e não forçada, características que aprecio num soneto.

Um abraço