Eu perambulo perdido e solitário pelas margens do mar
Eu penso em como eu quis que a vida fosse mais bela
As margens do mar me leva ao som da amplitude das ondas
Meu coração se enche de tristeza e mágoa ao longo do caminho
Não há esperança que ainda resta em meus olhos
Não há luz que ainda resta em minha existência
Todas apagaram na noite
Tantas lembranças sombrias ainda me assombram
Eu penso em todas as pessoas queridas que perdi
Sei que em um dia a primavera virá com uma chuva aconchegante
Mas apenas para ser seguido pelas dores invernosas assoladoras
Eu vejo você a vaguear perdido e solitário pelas margens do mar
Não há luz, nem sonhos, somente a noite
E córregos de lágrimas caindo de seu rosto
Há uma ventania vinda do passado que finalmente trouxe-lhe de joelhos
Não há esperança, nem alegria, nem vida
Deixadas por ti que vagueia pelo mar