Foi-se mais uma floresta
desvirginada.
Sobre as pedras,
a lenha, o miolo,
o quengo oco.
A foice corta
punhos fechados,
descorta os ossos,
descasca o coco.
Em movimento
a foice é brinquedo e arte.
Giram braços
em protestos nas ruas.
Ganham espaços:
políticas públicas
coisificadas.
Poemas em ondas deslizam nas águas.