Era o tempo, em que juntos, tudo
fazíamos, e nunca nos negávamos,
o namoro crescia mas agora mudo
de mim, o nosso amor o trocámos,
por palavras vãs sem nada dizerem
e nem nada gravarem, na memória.
Saberão as pessoas o que fazerem,
quando mais nada resta da história?
Se um não faz, não fazendo, incorre
em erro, outro não faz, pois discorre
que se ao primeiro, a falha, sua razão.
Nunca ao abandono votei quem amo,
sofri no corpo a dor da perda, o dano,
que agora faz doído, este meu coração.
Jorge Humberto
31/01/11