Vastos campos, verde paisagem. A natureza milhares de telas Pintadas por mãos sagradas. Em meio ás campinas nascem Flores miúdas e criaturinhas. Correm por perto pequenos riachos, Águas cristalinas. A passarada a seguir quebra o silêncio. O vento manso espalha o perfume Da terra molhada.
Vastos campos rodeados de montes E serras. Arvoredos frondosos, Mata fechada. Samambaias, avencas, orquídeas Selvagens, intocadas. Cervos, micos e outros Multiplicam-se, animais protegidos Da extinção. Mistérios, vitórias régias, plantas Aquáticas, vastidão de verde sobre O rio.
Vastos campos aos pés das cordilheiras Neve branca que despenca e em águas Transforma-se. Uma linha imensa forma Rios gelados em cujas margens nascem Flores coloridas, delicadeza sutil, O pincel corre por tintas mil.
Á cada dia em que a lua cobriu os campos Com seus prateados raios e estrelas Salpicaram o chão, nasce em meu coração A esperança: O sol vai brilhar com muita intensidade, Chuvas irão cair, a natureza irá sobreviver. As mãos de Deus continuarão a pintar A evolução.
"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)