Se temos a alma cheia de penas
façamos um par de asas e voemos
por aí nas horas calmas e amenas
e nessa vertigem nos deliciemos...
Ah, penas para que vos quero?
Com uma escervinho o meu nome
e com outra faço um grande zero
redondo mundo onde mato a fome...
Mato a fome de amor e de paz
ao libertar de mim esta poesia
que voa nas asas do vento audaz
e volta com o sabor a maresia...
Não tenhamos medo de voar alto
com a fé que não nos deixa cair
nem estatelarmo-nos no asfalto,
e no fim sejamos nós da vida a rir!
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