Um passo, dois passos. Espera, dois passos, quatros passos. Sempre presente, nunca nos larga. O medo o receio, a inocência de um risco fatal, a chama que a sombra consome num suspiro de desespero. Desespero, ansiedade e a falta de discernimento e a soma das alucinações, são os parênteses que se multiplicam pelas pinturas negras que acompanham os nossos calcanhares. Frágeis, singelos, corrompidos tudo interligado. A nuvem passa e deixa o seu rasto. Cinza, sombra e desespero é a moldura que preenche a falta de audácia e identidade. Completos, dotados de estímulos e repletos de imaginações neste prado de realidades sinistras, somente o nosso pensamento. Movimentos sem alma. Esperança sem coração. Fatalidade sem arma. Morte por ansiedade, ansiedade essa oriunda de vertigens quânticas. Pormenores, gestos e argumentos tudo derivado do desprovimento do pensamento ou do excesso de raciocínio. A vida não é um dia, muito menos uma época, é uma passerelle de modas. Cria a tua própria linha, anexa os teus acessórios e costura o teu sorriso, pois a sombra que fica na fotografia apenas realça o sofrimento passado.
“Vive por um minuto o que desejas à dois, pois morrer sem sentir é como viver para morrer”