Fragrâncias de magnólias,
no vão das escadas.
Ternos sabores a flores,
que tu lá deixaste;
repercutindo no ar e nas
janelas, enfeitadas de vasos.
Na rua jardins são memórias,
de teres lá estado;
colhendo coloridos enfeites,
que vais pôr em centros
de mesas (caem pétalas,
por sobre os bordados de rendas).
O sol brilha, no céu exterior –
a lembrar, teus olhos, ao longe.
E as esgarçadas nuvens,
os teus cabelos, dançando
leve brisa, que se expande,
para lá, daquele arvoredo.
És uma pintura viva; linda.
Tuas mãos, nas minhas, anseio –
não ser eu o mar, de todos os
enleios, para te pedir um
momento, um só momento,
quando a brisa, fosse nossa!
Jorge Humberto
28/01/11