São Paulo é o espelho dos moradores de rua,
das putas e dos travestis.
Mostra-se na arquitetura do MASP,nas curvas do Copan e no0 verde da grama do Ibirapuera.
Integra-se no Museu do Imigrana e na leitura dos livros expostos no Memorial da América Latina.
No Oriente, São Paulo renasce.
Descansa nos olhos dos nordestinos,
nos braços de milhões de trabalhadores,
sujos de areia, cimento e graxa.
Concentrada, perfuma-se nos bolsos dos ternos bem cortados;
apressados, executivos circulam.
Passam, sonham,veem o futuro,
nas janelas da avenida Paulista.
Poemas em ondas deslizam nas águas.