Liberta faz abrir
Conserva as muralhas sem ruir
Destranca as portas de carvalho
Que entrem sombras acompanhadas de orvalho
Dança uma bandeira
Nua molhada pelo símbolo
Agita, grita em voz surda guerreira
Anuncia um período da neblina em colo
Da paz de um abraço
Da conversa com vinho aos tragos
As outras lutas, defesas e ataques
Conversas estratégias de guerra em xeques
Onde a guerra que ninguém vê
São as nuvens carregadas da tez
Que velozes correm, competem
Soltando luz em som da fúria que contem
Da lareira os estalidos
Em destranca das armas
Cães destemidos pelos latidos
Anunciam mordeduras
São conversas, que franzem
Sobrancelhas desconfiadas
Que esperam que tudo retome
Um incidente pelo calor das ramas
É paz, da noite do descanso
Da estratégia sorrateira
Medida pela calma da lareira
Pelo som nu de uma bandeira
Que teima em marcar o entendimento
Hoje pela paz, amanha pela muda bandeira