Mil um sonhos de sabores diferentes
Foram apagados na minha boca,
Tal como um rasgo de sangue quente
Sabores de outras almas sem rumo.
Andai sozinha por aí,
Teu pranto, é apenas a minha flor murcha
Que jaz na minha mão sem cor,
Que se afunda nos gestos de amor.
Mais prantos disfarçados de negro,
Mais mulheres que provam o caminho,
Dos antepassados sem nome
De memória mais que eterna.
Quando ela cair, eu direi :
" Nada mais se espera daqui",
Com o seu poder ela me rasgará
E a Terra, continuará a florescer.