Estou sitiada pela morte
Como num pesadelo sem sorte
Que se repete interminável...
Sinto uma dor latente,
Como um mal crescente
Insistindo em doer...
É tudo incessante tempestade
Me levando em pedaços
A metade de mim
Que teima sobreviver...
Então desabo e choro além do que posso,
E quando penso secar
Me afogo novamente
Neste imenso e profundo mar.

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O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.


Mônicka Christi


 
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Mônickachristi
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/01/2011 10:11  Atualizado: 26/01/2011 10:11
 Re: SITIADA
Seguramente o melhor poema que li desta autora. Coerente, respira autenticidade, inspira beleza e expira poesia.

Aplaudo.

Bj

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/01/2011 10:42  Atualizado: 26/01/2011 10:42
 Re: SITIADA
apesar da dor que os versos trazem no bojo, me fez abraçar o poema, e com mais naturalidade a realidade da morte.

um beijo Mônica e aquele abração bem Carioca.

zésilveira

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 26/01/2011 11:46  Atualizado: 26/01/2011 11:46
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 Re: SITIADA
Lindo amiga! bjs

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 17/02/2011 10:10  Atualizado: 17/02/2011 10:10
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 Re: SITIADA
Mônicka,
Minha menina linda, o teu poema é sublime. Espero que seja só forte inspiração.
Beijinho amigo
Nanda