Poemas : 

há solidão

 
Enquanto as estrelas dominarem o tempo noturno
e o vento rodopiar sobre as árvores obscuras;
Eu lentamente torno minhas frias características
em pesar, tristeza e desgraça...

Eternamente em solidão!

Eternamente eu vejo, eternamente eu ouço, eternamente eu cheiro,
eternamente eu degusto e eternamente eu sinto a solidão...

Nem voz e nem mãos humanas
podem alcançar-me aqui...
E por entre figuras derrubadas intimamente passam-me
e convidam-me para essa dança sombria...
esta dança sombria!

Fria e desolada minha alma entristece,
e sozinho eu presencio o dia sem fim.

Meus sonhos destruídos percorrem silenciosos e mortos
dentro dessas lágrimas obscuras eu deslizo...
essas lágrimas obscuras eu derramo.

Eternamente em solidão!

Tão solitário eu permaneço nesta masmorra
ouvindo ecos distantes chamando;
acenam-me para destruir essa beleza esfacelada
e abandono essa mentira para gratificar à noite...
a noite sem fim.

A solidão...

Esta vida solitária...
Talvez eu deva acabar com tudo isso...
Sim, eu devo acabar com tudo isso!

 
Autor
Felipe.
Autor
 
Texto
Data
Leituras
707
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.