Esse texto nos fala sobre o centurião de Capernaum - centurião era o comandante de uma centúria, formada por uma centena de soldados a serviço do Exército romano. Diante disso, subtende-se ter sido um centurião, pessoa de grande prestígio; de conceituada posição; de moral e ética irrepreensíveis perante Roma.
Este homem - o centurião- nos dar mostra de um coração excelente, humilde e quebrantado. A honrada farda de comandante romano, não fazia com que ele abusasse do poder a ele outorgado. Procurou o Senhor Jesus - homem desacreditado em Roma e perseguido -, não para atender as suas necessidades, mas, buscando cura para o seu empregado. (...) E, entrando Jesus em Capernaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, (Mt 8.5) (...) E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e violentamente atormentado (...)
Poderia o centurião pensar ser humilhante para um homem de sua condição e prestígio, ir à procurar do Senhor Jesus e, muito mais, buscando a cura para alguém a seu serviço. Porém, no seu ato percebe-se a humildade, fé e solidariedade, peculiaridades do seu excelente caráter.
Diante da afirmativa do Senhor Jesus de que iria e daria saúde ao seu empregado (Mt8.7), surpreende-nos, em extremo, a mostra de total reverência e humildade do centurião, diante do Mestre: (Mt 8.8-9) (...) E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará; pois também eu sou homem de autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.(...)
1ªLição: O centurião romano tinha o discernimento de onde encontrar Deus; 2ª lição: discernia, reconhecia que cada homem tem um papel a exercer; assim sendo, devemos respeitar o poder outorgado às autoridades constituídas, quer seculares, quer eclesiásticas, pois, toda autoridade eticamente e moralmente outorgada é constituída por Deus; 3ª lição: Deus opera diante do quebrantamento, da sinceridade e da fé de cada homem. Não importando o seu credo; 4ª lição: quem não é submisso não pode exercer autoridade.
Diante de todo exposto, o mais incrível foi a forma com que o centurião expôs ao Senhor Jesus o poder que Roma lhe outorgara, mas, que ele – comandante de uma centúria - conhecia os seus limites e por assim ser, dava honra a quem de direito.
Verdade prática:
Vivemos tempos difíceis, em que presenciamos os valores éticos serem desprezados. Presenciamos uma geração - há exceções - brotando meio a sequidão dos bons costumes: ética, moral, respeito ao próximo e a si mesmo; que descarta o ancião, os mestres e a própria família. Geração perversa: crianças e jovens assassinam e têm sede de sangue; apóstatas dos bons ensinamentos, cuja primazia sempre foi instruir crianças e jovens para que fossem homens honrados a enaltecerem a própria nação. “Instrui a criança e não será preciso punir os homens” ( Pitágoras). Educadores são intimados a agirem contrariamente a seus princípios em preservação a própria vida. A sociedade se encontra em colapso. Qual a causa de tamanha degeneração ética, moral e social? A demasiada abertura que a sociedade tem adquirido por parte dos órgãos competentes, legisladores e ditadores de leis – que nessas, buscam incluir emendas que, satisfaçam às suas ganâncias eleitoreiras, sem a mínima preocupação com a boa formação de caráteres do seu povo, dando mostra de que têm a ascensão por meta, menosprezando a formação moral, ética e intelectual de seu povo – falácia “careta,”pode alguns assim pensar.
Em verdade, essa geração que busca o “modernismo,” caminha rumo ao hedonismo: está sendo gerado um povo libertino, cuja máxima filosófica tem por base: “Se dá prazer é certo.” Este, tem sido o pensamento dessa geração, confundida, longe da humildade, respeito ao próximo, fé e reconhecimento de Deus – repito: há exceções.
Em hipótese alguma, defendamos o estoicismo. Sou liberal, primo pela liberdade construtiva, edificadora, estruturadora. A liberdade jamais deve usurpar os limites morais e éticos. Até o mar, tem limites e, quando usurpados, grandes são as catástrofes oriundas dessa invasão.
Quando descobri o que sou para Deus a opinião da oposição, a meu respeito perdeu o efeito; quando me conscientizei do que Deus é para mim dispensei intermediários.
olá Esther verdadeiramente a cada dia admiro mais vc poetisa, como é bom ler as escritas de uma pessoa tão sábia e inteligente... enriquecedoras lições tirei do seu texto... agradeço a partilha... bjimm Nina