Poemas -> Introspecção : 

SOU O OUTRO

 

Eu, não sou eu,
sou o outro,
nado morto,
para as leis,
sem leis,
nem Razão,
desta
civilização.

Vago mudo,
no deserto,
tão perto
e tão longe,
de cosa alguma,
oiço o grito,
que não contém
atrito.

Doenças,
vidas,
sofismas,
perturbações
na mente
e no corpo,
o aleijadinho,
anda torto.

Não me pena,
é mais audaz
e capaz,
do que eu,
que lastimo,
este olhar,
que em mentira,
sói sonhar.

Ah, e a gente!
atrás deixou,
o que lá ficou,
e num golpe
de asa,
é sonho,
que ponho
há Sorte.

Jorge Humberto
25/01/11


 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
676
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.