Desolado coração,
que sequer Razão
tens pra tristezas,
buscando certezas,
de versejar vadio
(lá onde está o rio,
e tu és tu sozinho,
no estro caminho),
porque teimas já,
se sempre haverá,
amor desse amor,
se teu, sem favor?
Porém, virá o dia,
onde a sã alegria,
volverá pesadelo,
a deixar de tê-lo.
Bem que mereço,
pagar eu tal preço,
se, como amada,
saudade só é nada.
O medo da doença
é falto de valença,
que espírito cobre,
a alma assim pobre.
Sem que suspeites,
o sorriso lo deiteis,
no meu são sonhar,
quando caminhar,
sem caminho certo,
nem longe ou perto,
do que reste de mim,
pois, é tudo, para ti.
Jorge Humberto
24/01/11