Passei, não parei
Não fazia sentido parar,
Para morrer outra vez
Nas ervas na insanidade.
Passei, fiquei
Retida no amanhã
Para sempre,
O sabor dos lábios que ainda não beijei.
Passei, respirei
Porque é a dádiva que tenho hoje,
O sopro feito real,
O meu suspiro, onde passei
E não morri.