Na pressa o poema expressa
passos descendo escadas:
entrando/saindo,
dentro/fora
da fina fumaça.
Paulistanamente
o sonho é trabalho
no ponto da massa.
Nas linhas do tempo,
tortas pernas passam.
Retas seguem os trilhos
em 24 horas de ações
e palavras:
fartas, concretas,exatas
no suor das almas
em cores e arte.
O poema passa
vivo ou morto
nas sombras do som.
Não param os pulsos.
Passam relógios,
pessoas, janelas.
Sampa vai e vem
no céu sem mar.
(Dedicado a Jnery, poeta paulistano)
Poemas em ondas deslizam nas águas.