No alto de um monte, um homem,
Sentado em áspero penedo
Olhava dos montes o enredo
As águas que entre eles se somem
Tem que para lá os deuses comem
Levam tudo com ferro e medo
Não deixam escapar um segredo
Que em consideração os tomem
E ele, pobre ser, assim dobrado,
Ladino anda desconfiado
Que a vontade também é forte
Ergueu-se, vira monte abaixo,
Vai dizer aos seus: Eu assim acho,
Em frente, temos a nossa sorte.