Teu nome cai e não tenho mais forças
para sustentá-lo, forte e quente ,
rente com o meu coração.
Ai como me dói, vê-lo cair,
eu, que te prometi amor eterno,
assim me revelo, falso, fraco e mentiroso.
Humano demasiadamente humano.
Não suportei o fustigar dos ventos
o frio gélido em minha alma
e toda a desesperança
presente em teu silêncio.
Mil vezes mirei em busca dos sinais
de que a ti importava,
ou como eu, padecias tanto por ele,
tanto o quanto eu sofria.
Mil vezes encontrei o vazio
sem tua resposta,
o eco invertido das palavras,
as que nunca me oferecestes.
O teu nome cai de minha boca
e nessa queda vai ao chão.
As mãos, as minhas ,
não se movem em seu resgate.
Não vou devolvê-lo
ao altar da minha devoção.
Meu amor, que terror,
volto a viver sem o nome teu,
perco um pedaço de mim
te perco, minha paixão!