AMADA
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu, que já fui anjo...
Um dia,
Estou aqui nessa pseudo-sarjeta...
Entre um copo e outro
Um beijo da fêmea da hora...
Mas há horas
Que ninguém há
E aquela que sempre está
me diz: oi...
Lamento essa solidão.
Tento dizer: não!
Mas essa menina antiga
Adora-me mais que eu.
E vem a nuvem negra.
E já não digo mais nada...
Ela me tem.
Acalenta-me.
Consola-me.
Sou seu.
Estou seu.
Ela... Minha amada.