Embora longe de ti,
fostes e seras, sempre minha,
aldeia da minha infancia,
com a tua capelinha.
Os teus campos perfumados,
rosmaninho e outros...tantos,
por onde eu andei descalco,
passeando os meus prantos.
O teu chao que me aquecia,
quando nele eu dormia,
eram tantos os meus sonhos,
e o teu ceu me protegia.
Ho`... ceu da minha terra,
que a` tanto tempo, eu nao vejo
saudades da minha aldeia,
nas margens do Rio Tejo,
refugio do meu tormento,
entre castelos de areia.