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Alegria abstrata

 
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Alegria abstrata

A alegria que tenho é quase abstrata
Pois ninguém a percebe só com a visão
Por ver minha feição um tanto caricata
É que talvez não se tenha esta sensação

Porém, esta alegria que agora se relata
Não se percebe sempre tão claramente
Pois alguns acontecimentos me maltrata
E fazem variar muito o meu semblante

Esta alegria que nem sempre me aparece
Pois algum motivo sempre me entristece
E me torna uma metamorfose ambulante

Se vier me falar da justiça e da verdade
Toda a alegria no momento me invade
E faz com que eu prossiga confiante.

jmd/Maringá, 14.01.11


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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