A tempestade comeu a rima
da louca palavra sobre a comida
estragada. A água se meteu no corpo, se meteu nos olhos e no gesto das mãos do mágico.
A tempestade comeu a rima, da louca palavra afiada na espada, no sossego dos anciãos.
A tempestade comeu os versos
que eram os gritos fantasmas, a louca palavra
no intestino dos pássaros.
Lobo 011