Dormi,
sonhei.
Sonho vivi
ou olvidei?
O que dói
de meu,
sói
ser eu.
Não é pena,
a dor doída.
Dilema?
Flor caída?
Como um sonho,
que tivesse –
e o entressonho,
já amanhece.
Já não durmo;
de sonhar
faço turno.
(Verei o mar?).
O mar,
deixa-se ver,
de sonhar,
imenso querer.
Sei, entanto,
que me perdi,
o quanto,
já fui aqui.
Estou doente;
ah, fraca carne!
serei contente,
vai-te sem alarde!
Sonho,
espera por mim!
Sonho,
ergo-te um jardim!
Jorge Humberto
12/01/11