Choro quando sinto vontade de chorar
Sorrio quando tenho motivos de alegria
Abro o coração sem limites
Entrego-me às asas do vento
Corro em mil razões destinadas
Escuto metáforas suavizantes entre águas paradas
Passo a passo vou seguindo o limite obstinado
Lágrimas escondidas entre planícies melancólicas
Vozes rasgadas no tempo vazio
Raios de sol climatizados por esferas de cristal
Com a intenção de secar o pouco sangue
Derramado em lutas perdidas
Sem pensar que dia poderá ser o de amanha!
Marco Gomes
12-01-2011