Poemas : 

POEMA PEQUENO E BUCÓLICO

 
Toda tarde eu encontro o recolhimento
Numa janela me debruço
Como é bom ver aquela ave no céu
Não sei sua espécie, só sei que é livre
Só sei que seu canto é forte.
Toda tarde eu encontro o vento
E num sopro interior me reconheço
Voo então como aquela pequena ave amarela!


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1604
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 12/01/2011 22:16  Atualizado: 12/01/2011 22:16
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: POEMA PEQUENO E BUCÓLICO
VOA PENSAMENTO! VAI NAS ASAS DO VENTO!
lindo! bjs

Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 12/01/2011 22:17  Atualizado: 12/01/2011 22:17
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16148
 Re: POEMA PEQUENO E BUCÓLICO
Fui contigo nesse voo e devaneio poético, querida poetisa. Muito bom mesmo. Abraços meus e tudo de bom!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2011 22:59  Atualizado: 12/01/2011 22:59
 Re: POEMA PEQUENO E BUCÓLICO


Um poema que nos faz voar nas asas daquela ave e sentir em póesis o encantamento da tua lira!


Bravo, Ledalge!

Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 12/01/2011 23:09  Atualizado: 12/01/2011 23:09
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: POEMA PEQUENO E BUCÓLICO
...e voando descobrirás a cor e a espécie de todas as aves: livres!

abraço, Núria

Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 12/01/2011 23:44  Atualizado: 12/01/2011 23:44
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: POEMA PEQUENO E BUCÓLICO
"Como é bom ver aquela ave no céu
Não sei sua espécie, só sei que é livre
Só sei que seu canto é forte."

e eu só sei que isto é poesia, faz-nos sentir
uma serenidade tão grande que se torna apetecível imaginar o que tu poeta sentiste ao escrever.
Beijo, Ledalge. Belíssimo!
Vóny Ferreira