“Na maioria das vezes, um pepino é somente um pepino.” (Sigmund Freud)
Há alguns anos fui com um colega visitar umas pessoas em uma localidade chamada laranjeiras. É um local onde o governo distribui terras e existem vários sítios com moradores que antes eram sem-terra. Durante a nossa caminhada por vários sítios íamos comendo o que nos ofereciam. Desde um simples cafezinho até um suculento porco assado. Isso aconteceu numa sexta-feira. Quando retornávamos para casa na parte da tarde senti meu estomago ruim. Quando foi a noite eu passei muito mal. Durante dois dias fiquei sem poder ver comida em minha frente. Com o passar dos dias meu intestino voltou ao normal. Exceto pelo pepino. A partir daquele dia nunca mais comi pepino na minha vida. Creio que uma comida naquela localidade que tinha pepino foi à causadora da minha congestão. Até hoje sinto meu estomago embrulhar quando vejo pepino.
Bem, essa pequena historia é só para ilustrar meu argumento neste post que direciono a um amigo. Quantas vezes as pessoas nos dizem que tem um abacaxi para “descascar” ou um pepino para “resolver”. Deve ser por causa do que pode acontecer. Nossa vida é cheias de surpresas e, mesmo que haja um planejamento, sempre acontecem alguns imprevistos. Esses “pepinos” da vida são acontecimentos que podem causar-nos uma trágica derrota psicológica se não estivermos preparados para eles. O fundamental é compreendermos que, como diz o pai da psicanálise, “na maioria das vezes, um pepino é somente um pepino”. Nada de desespero. Nada como um dia após outro.
Na história temos a figura destacada de Carlos Magno. No entanto, a maioria das pessoas não sabe que Carlos Magno é filho de Pepino, o Breve que reinou sobre os francos de 751 a 768, isto é, por mais de 17 anos. Importante figura na história mundial pela consolidação de um exército forte. Mesmo não sendo um general, ele nunca perdeu uma batalha.
Por isso, meu amigo, tenha tranquilidade. Esse pepino ai é fichinha por tudo aquilo que você representa nesta caminhada.